LINDO TEXTO que li e estou publicando... É tão bom quando encontro textos que me emocionam de alguma maneira, pois eles fazem com que ler seja sempre um prazer....Hoje posto um texto que encontrei no Blog de Vera Vieira ( por sinal um blog lindo de se ver)...
O Inverno e a Primavera
O senhor Inverno estava feliz.
Dias gelados, muita neve, chuva e muito vento.
Ele, lá do alto, olhava para a Terra
e admirava as pessoas vestidas com grossos casacos,
tremendo de frio, andando apressadas
para chegarem às suas casas
e se aquecerem ao calor do fogo.
Os bichos não saíam de suas tocas.
Dava, até, para ouvir o ronco do urso
no seu longo sono de inverno.
As árvores, sem a roupagem de folhas,
pareciam esqueletos balançando ao vento.
O céu era cinzento, o azul estava escondido
pelas grossas nuvens.
O sol batalhava para aparecer,
mesmo que fosse por uma brechinha
entre as pesadas nuvens.
O senhor Inverno passeava pela Terra
fiscalizando o seu trabalho.
Não tendo moradia certa,
ele passa um tempo num continente
e outro tempo em outro. É assim que ele vive.
Um dia, depois de gelar tudo, ele foi descansar.
Adormeceu. Quando acordou e olhou para baixo
não acreditou no que via.
O sol estava no meio do céu azul
sorrindo e aquecendo tudo,
as flores coloridas e viçosas estavam por todo lado.
As árvores vestiam roupa nova
de folhas tenras de um verde-dourado.
Os animais viviam seus romances de amor
para perpetuar a espécie.
Os humanos substituíram as grossas roupas
por outras mais leves.
As crianças, nos parques, escolas e quintais,
brincavam e cantavam modinhas infantis
batendo os pés e palmas para ritmar.
-Oh! Quem ousou fazer semelhante estrago!
–vociferou, lançando uma rajada de vento gelado,
o senhor Inverno.
E procurou com seus olhos de gelo. Encontrou.
Era a deusa Primavera.
Ele queria reclamar, advertir,
dizer a ela que não podia ir chegando e
invadindo o seu espaço sem pedir licença.
Quando ia abrir a sua bocarra gelada,
a jovial Primavera desfez o nó de um lenço
que tinha no seu regaço, e dele saíram
milhões de borboletas coloridas.
A moça Primavera, no seu vestido branco vaporoso,
cantava e dançava a sinfonia da vida.
O senhor Inverno ficou apaixonado.
A Primavera, percebendo o sentimento do Inverno,
disse a ele que era impossível,
embora ela se sentisse atraída por ele:
“Eu sou só alegria, calor e vida,
você é só frio e tristeza” - disse ela.
O Inverno nada disse, sabia que ela tinha razão.
Agradecida pelo amor do senhor Inverno,
ela lhe deu uma semente com a recomendação:
“plante no gelo esta semente
e quando nascer à flor branquinha
saberá que estou pensando em você”.
E lá se foi o senhor Inverno
para um outro continente
deixando a sua amada reinando absoluta.
O senhor Inverno estava feliz.
Dias gelados, muita neve, chuva e muito vento.
Ele, lá do alto, olhava para a Terra
e admirava as pessoas vestidas com grossos casacos,
tremendo de frio, andando apressadas
para chegarem às suas casas
e se aquecerem ao calor do fogo.
Os bichos não saíam de suas tocas.
Dava, até, para ouvir o ronco do urso
no seu longo sono de inverno.
As árvores, sem a roupagem de folhas,
pareciam esqueletos balançando ao vento.
O céu era cinzento, o azul estava escondido
pelas grossas nuvens.
O sol batalhava para aparecer,
mesmo que fosse por uma brechinha
entre as pesadas nuvens.
O senhor Inverno passeava pela Terra
fiscalizando o seu trabalho.
Não tendo moradia certa,
ele passa um tempo num continente
e outro tempo em outro. É assim que ele vive.
Um dia, depois de gelar tudo, ele foi descansar.
Adormeceu. Quando acordou e olhou para baixo
não acreditou no que via.
O sol estava no meio do céu azul
sorrindo e aquecendo tudo,
as flores coloridas e viçosas estavam por todo lado.
As árvores vestiam roupa nova
de folhas tenras de um verde-dourado.
Os animais viviam seus romances de amor
para perpetuar a espécie.
Os humanos substituíram as grossas roupas
por outras mais leves.
As crianças, nos parques, escolas e quintais,
brincavam e cantavam modinhas infantis
batendo os pés e palmas para ritmar.
-Oh! Quem ousou fazer semelhante estrago!
–vociferou, lançando uma rajada de vento gelado,
o senhor Inverno.
E procurou com seus olhos de gelo. Encontrou.
Era a deusa Primavera.
Ele queria reclamar, advertir,
dizer a ela que não podia ir chegando e
invadindo o seu espaço sem pedir licença.
Quando ia abrir a sua bocarra gelada,
a jovial Primavera desfez o nó de um lenço
que tinha no seu regaço, e dele saíram
milhões de borboletas coloridas.
A moça Primavera, no seu vestido branco vaporoso,
cantava e dançava a sinfonia da vida.
O senhor Inverno ficou apaixonado.
A Primavera, percebendo o sentimento do Inverno,
disse a ele que era impossível,
embora ela se sentisse atraída por ele:
“Eu sou só alegria, calor e vida,
você é só frio e tristeza” - disse ela.
O Inverno nada disse, sabia que ela tinha razão.
Agradecida pelo amor do senhor Inverno,
ela lhe deu uma semente com a recomendação:
“plante no gelo esta semente
e quando nascer à flor branquinha
saberá que estou pensando em você”.
E lá se foi o senhor Inverno
para um outro continente
deixando a sua amada reinando absoluta.
obrigada pelas felicitações lá no blog! estamos mto felizes! mil bjks! :)
ResponderExcluir